segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Em sua segunda edição cineclube exibe noite do terror trash




Ficha Técnica

Título original: A Nightmeare on Elm Street

Diretor: Wes Craven

Ano: 1984

Gênero: Terror

Tempo de duração: 92 minutos


Sinopse

Assassinato, sangue e muito medo. Quatro jovens da, aparetemente pacata, Rua Elm começam a viver um pesadelo quando Freddy Krueger, um serial killer sanguinário, invade seus sonhos e os mata com toda crueldade que só o terror dos anos 80 produziu. "A Hora do Pesadelo" é um filme imperdível para quem gosta de muito sangue e terror trash.



Importância Histórica

A hora do pesadelo marcou o início do cinema de terror como o conhecemos hoje. Embora tenha vindo depois de Sexta Feira 13, a criatividade na criação da história a consolidação do personagem principal, Freddy Krueger, na cultura dos "trash movies" pavimentaram o caminho que os filmes de terror seguiriam a partir de então, sendo sucesso absoluto tanto de público quanto de crítica na época de seu lançamento.
Para se ter uma idéia do que este filme representa para a história do cinema de terror, basta saber que, resguardados os aspectos técnicos, sua importância iguala-se à de clássicos como Nosferatu ou O Exorcista, por ter introduzido um dos mais bem-bolados bichos-papões modernos (na figura de Freddy Krueger) com uma história envolvente e inovadora.

Robert Englund ficou famoso da noite para o dia por seu papel como Freddy Krueger. Wes Craven, o mestre responsável por outras pérolas cinematográficas como Aniversário MacabroA Maldição dos Mortos-Vivos e Pânico, escreveu e dirigiu A Hora do Pesadelo, colocando a New Line no mapa das produtoras promissoras e iniciando uma série que se estenderia por mais 6 filmes.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Quem somos?

O Cineclube Movimento fez sua primeira apresentação no início do mês de setembro, entretanto, como somos novos no CECISP e nos circuitos cineclubistas criamos este post para lançar a proposta do cineclube e assim, para que os leitores conheçam o nosso trabalho e nos prestigiem nas próximas apresentações.

O Movimento surge da inquietação coletiva e hiperatividade cinematografica e mental de suas fundadoras, duas apaixonadas, comunicólogas e aspirantes a realizadoras de cinema, porém, não menos questionadoras deste universo do que qualquer um de vocês leitores e espectadores.

E foi partindo dessa inquietação que nós resolvemos criar o cineclube movimento, que agrega não só bons filmes, como também debates interessantes e a cada mês uma novidade para os nossos espectadores, a cada nova exibição, um estilo cinematografico diferente, escolas, estéticas, gêneros, diretores e épocas distintas circulando em harmonia pelo circuito do cineclube movimento.

A idéia é mudar a cada mês, fazer uma reciclagem sem deixar de lado o bom cinema, tentando trazer aos espectadores debates de qualidade, não queremos catequizar e sim provocar, mexer com as estruturas, balançar o consciente e o incosciente para que assim, pensando sobre cinema, possamos aprender a ver e quem sabe até fazer um filme. 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A primeira exibição do cineclube!

TOMMY




Ficha Técnica

Título original: Tommy


Gêneros: Drama, Fantasia, Musical
 
Tempo: 111min
 
Ano: 1975
 
Direção: Ken Russell
 
 

Sinopse

Durante a 2ª Guerra Mundial o capitão Walker (Robert Powell), um piloto, é dado como morto, mas quando ele retorna encontra Nora (Ann-Magret), sua mulher, com Frank (Oliver Reed), seu amante. Walker é morto por Frank e, ao presenciar o assassinato de seu pai, Tommy (Roger Daltrey) recebe a ordem de Nora e Frank de nada dizer acerca do ocorrido. Assim ele se torna uma criança cega, surda e muda, mas seu problema é de natureza psicológica. Com o tempo torna-se um campeão de fliperama e, mais tarde, ídolo pop.



Importancia histórica

O filme Tommy, feito em 1975 conta a história de uma Europa recém-saída da segunda guerra mundial, reprimida sexualmente e sociológicamente, o personagem de Tommy é um ícone dessa repressão em que se vivia após o término da guerra.
Acompanhamos então a história de uma Europa recém-saída de uma guerra, destruída e muito católica, onde novas formas de atrair fiéis estavam começando a se formar, como os coros de música e shows gospel, mostrando bem sutilmente a briga entre a igreja católica e a presbiteriana.
Além de tudo Tommy é um retrato da evolução do rock e da sua aceitação mundial, que demonstrava não só a rebeldia dos jovens que nasceram no pós-guerra diante da sua realidade dilacerada, como também a mudança de uma geração reprimida à outra que revolucionaria os padrões sociais e subverteria regras, contestando a sociedade morta da década de 40 e 50.
Embalado por canções do The Who, Tommy é uma polêmica ópera rock que exerce brilhantemente a função de entreter e contestar sobre a guerra, a sociedade e a religião.